Depois de um sonho marcantemente simbólico, onde as tintas dos lápis desapareciam, e com eles meus desenhos, tive o desejo de procurar meios de registro mais robustos.
Assim cheguei à gravura. Desde então meus desenhos tem se valido de manchas de tintas e texturas que lhes sopram as formas nas monotipias e de massas que dão o contorno nas xilogravuras.
Na rotina do ateliê, uma técnica vai alimentando a outra e me agrada ver os temas se repetindo em espirais, são mundos se alargando, retratando temas que passei a chamar de famílias.
Marina De Bonis - Desenhista e Gravurista.
